terça-feira, 2 de julho de 2013

“A irmã Parte 4”

A gente termina de jantar, ela fala do ex-noivo dela, do ex-namorado que a trocou por uma amiga, e nesta hora ela já está tomando vinho sem guaraná. Pergunta das minhas ex, de meu livro. Tento não responder, mas o beicinho dela é irresístivel. Até esqueci que o rádio está ligado, bem baixinho. Às vezes ela dança um pouquinho, pede mais vinho, e de repente fica tonta. “Ops, tá na hora de parar. Tá na hora de ir embora”, fala. E eu nem cheguei perto de beijá-la. “Chico, chama um táxi pra mim”. “Mas Julia, tá cedo”. A Julia olha o relógio. “São duas da manhã”. Putz. Sento no braço da poltrona e ela de pé, segurando a taça de vinho. Parece uma obra de arte. “Sério, tenho de ir embora. Tenho de estudar pruma prova na segunda. Chama o táxi, Chico”. Levanto para pegar o telefone, e na passada a puxo para junto de mim, e a beijo. E vejo estrelas. O melhor beijo de minha vida. As nossas línguas se encontram, se debatem, e segundos depois, estamos atirados no sofá. Não falamos nada, não precisa. Coloco as mãos por baixo da blusa dela, e sinto seios enormes, duros. Tiro a blusa dela e “eles” são lindos. A Julia é mignon, então não pesa nada, quando a levanto e a levo pro quarto. (continua)

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