segunda-feira, 8 de julho de 2013

“Consultório - Final”

Tinha outro encontro na sexta-feira. Como não tinha mais pílulas, passei no consultório. Desta vez, ele não me deu gratuitamente, mas sim uma receita. E o troço era caro pra caramba. Mas segurança. Então comprei uma pílula, quase 100 reais. Na sexta-feira, ah, não ia dar mole pro azar, então após jantarmos, enfiei todo o viagra goela abaixo, enquanto escovava os dentes. Fomos pra cama, começamos a nos beijar, e opa, lá vem ele...lá vem ele. E a guria: “Ah, Chico, hoje não quero transar, quero só ficar deitada, abraçadinha, ouvindo tuas histórias, e escutando música bem baixinho”. Eu não acredito. O pau latejando, e ela decide namorar. E eu ali, não iria desperdiçar aquela pílula que havia me custado uma nota preta. Fico puto da cara, reclamo que quero transar, mas sem forçar nada. Faço um beiço. “Tu não vai ficar brabo, né?”, pergunta ela. “Vou”, digo, sem revelar o motivo real. Viro pro lado, chateado. “Ah, cara, se tu vai ficar assim...” “Vou” “Eu só quero namorar hoje”. “Eu quero transar”. “Então pode ir embora, que não vai rolar”, diz ela, se levantando, e jogando as roupas na minha cara. “Te manda, machista filho da puta”. “Mas...” “Sai fora, e não volta mais”, decreta ela. Obedeço. Me arrumo, e vou saindo. E o pau, lá duro. “Porra, te xingo, te mando embora e tu de pau duro?” Mesmo assim, ela não estava nos dias dela. Tive de ir embora e ver um filme pornô em casa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário