Guaibadas é uma homenagem a Porto Alegre e o rio/lago que o circunda, cidade em que se passa a maioria das histórias que vou contar aqui. Histórias que aconteceram comigo, com amigos e amigas, com conhecidos e desconhecidos. Alguns causos são hilários, outros apenas divertidos, muitos são tristes, outros não tem nada de especial, mas mesmo assim devem ganhar a luz do dia. Enfim, um olhar sobre o porto-alegrense e suas loucuras.
sábado, 6 de julho de 2013
“Consultório Parte 3”
Escondo a caixinha no fundo da mochila. Será que vou precisar usá-la? Ih, não sei. Chego em casa e ligo pra guria. Marcamos de nos ver sábado à noite na casa dela. E lá vou eu. A orientação é tomar o remédio 20 minutos antes da relação. Como saímos pra jantar, vou esperar. Talvez nem precise. Quando voltamos pra casa dela, ela vai tomar banho. Fico ali, sentado ouvindo música. Depois vou eu. No banheiro, decido tomar o viagra, que estava no bolso da calça. Escovo os dentes, respiro fundo, e lá vamos, né. Sento na cama e ela já me beija. Lá embaixo nada, nada. Começo as preliminares, ela empurra minha cabeça com as duas mãos, e de repente algo acontece. Muito forte, muito forte. A guria, primeiro leva um susto ao ver o volume, e depois solta um “uhu”. Achei estranho, porém...não parei mais, até a guria pedir água. “Chico, não aguento mais. Tu não cansa?” E lá ia eu de novo, até ela dizer que já estava doendo. Paramos e tentamos dormir. Como tenho insônia, não durmo e fico ali, escutando o ronronar dela. E o pau duro. A guria acorda, me abraça, toca nele e leva um susto. “Ainda? Mas como?”. Claro que eu não iria me entregar. E vamos de novo. Já em casa no dia seguinte, nada de o bicho querer dormir. E no terceiro dia, a ereção continuava lá. Até que cedeu...liguei pro médico, que explicou: “Como tu não precisava, o organismo meio que ficou inflacionado. Por isso que algumas pessoas têm ataque cardíaco ou outros efeitos colaterais. Se ainda se sentir inseguro com a menina, toma metade, um quarto, mas nunca todo”, ensina.
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