domingo, 7 de abril de 2013

Nazista Tupiniquim

Aconteceu em dezembro de 2011, uma segunda-feira, no Opinião. Shows das bandas Gama Bomb e Dark Funeral. Na entrada encontro os parceiros de shows Zé Godoy e Jeff Witt, que levou o filho adolescente. Tudo transcorre bem na primeira apresentação, aí entra o black metal Dark Funeral. O Jeff, careca, olhos claros, calça militar camuflada. E de repente um cara vem até ele, levanta o braço direito e grita: “Heil Hitler”, e começa a conversar com o Jeff, chamando ele de colega. O Zé sai dali, vai prum canto e começa a rir de nervoso. Eu fico observando a conversa lunática do nazista, que tem um colega, mulato... o Jeff desconversa, se afasta, e vem nos contar o que ocorreu, os caras, evidentemente acharam que ele era nazi...de repente me olha e não perde a piada, né, para espairecer: “Não fica perto de mim, tu quer que eu apanhe dos meus novos amigos?”. Nos resta rir da situação constrangedora, o Jeff pega o filho e a gente decide ir embora dali ainda na terceira música. Nazista europeu já é de última, então o que sobra pra nazista tupiniquim?

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