domingo, 7 de abril de 2013

Trombadinha

Sábado à noite, vou ao Bar do Beto da Venâncio Aires com a minha amiga Rosane Sant’Ana. Ela estaciona o carro ali na Vieira de Castro, um bréu tremendo. Minutos depois, estamos pedindo uma ceva, e a Rô lembra que esqueceu o celular no carro. “Vou lá buscar, vai que a Júlia (a filha dela) liga?”. Eu digo que vou, está escuro, é perigoso. Como sou uma besta quadrada em relação a carros, pergunto como abro o veículo. Chego ao lado do carro, enfio a chave e nada, empurro, viro, e ela quase quebra. Tento de novo e nada. Desisto. Volto pro bar e a Rô acaba tendo de buscar o telefone. Chega a hora de ir embora, vamos em direção ao carro. A Rô para ao lado de um carro cinza, e eu sigo reto. “Onde tu vai”, pergunta ela. “Ora, pro carro”, digo. “O meu é este”, diz ela. Aí notei a gafe, eu tentei abrir um outro carro, preto, não sei o modelo, mas não era o mesmo da Rô, que ainda por cima tinha outra cor. Imaginem se o alarme do carro preto tivesse disparado? O que um negão de 1,90m iria explicar pra quem visse a cena? Sim, achariam que eu estaria tentando arrombar o carro naquela rua escura...

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