terça-feira, 25 de junho de 2013

“Escurinho”

Namorada nova, tesão à milhão. A gente se encontrava no final da noite, após as aulas, em frente à Praça da Matriz, e nos beijávamos como se não houvesse amanhã. Os nossos lábios chegavam a inchar, e depois eu a levava até o ônibus dela. No sábado, encontrávamos na Casa de Cultura, e ficavámos pelos cantos, beijos, beijos e mais beijos. As mãos procuravam os vãos das roupas, mas ficávamos com medo de sermos vistos, repreendidos e quiçá expulsos do local. Uma vez fomos ao cinema, Baltimore, para tentar refrear o tesão. Não adiantou. O filme começou e já estávamos nos agarrando. Sentados no fundão, eu desabotoo a camisa dela, puxo os seios para fora e começo a beijá-los. Ela abre minha braguilha, e me masturba ali mesmo. Para evitar que eu berre, ela põe a mão livre na minha boca, abafando meus gemidos. E ri, ri, ri...somos dois loucos. Então ela faz algo inimaginável: como está de vestido, puxa a calcinha, e senta em meu colo, encaixando meu pau em sua boceta. Na hora, nem pensamos se seremos vistos, se seremos expulsos, pior, se seremos presos por atentado ao pudor. O filme é barulhento, e se disser qual, entrego a guria, pois quem conhece poderá deduzir o ano...e sim, transamos dentro do cinema, sem camisinha mesmo. A mão dela sempre sobre minha boca, para abafar qualquer som. Gozamos, ela levanta e vai ao banheiro. Eu fico ali, sentado, tomado de suor. Tenho a impressão que um senhor olhou para trás e sacou a putaria que rolou ali. Ela volta, tentamos ver o final do filme. E a saia dela fica manchada...mas ao invés de ficar braba, sorri com cumplicidade para mim. A meta seria encontrar outro local proibido e perigoso para disparar a adrenalina.

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