Guaibadas é uma homenagem a Porto Alegre e o rio/lago que o circunda, cidade em que se passa a maioria das histórias que vou contar aqui. Histórias que aconteceram comigo, com amigos e amigas, com conhecidos e desconhecidos. Alguns causos são hilários, outros apenas divertidos, muitos são tristes, outros não tem nada de especial, mas mesmo assim devem ganhar a luz do dia. Enfim, um olhar sobre o porto-alegrense e suas loucuras.
domingo, 23 de junho de 2013
“O ônibus”
Saio da aula na Unisinos e decido ir pegar carona na faixa, também conhecida como BR-116. Comigo a Beth, a Gisele, o Dimitri e outro colega dele do Direito, cujo nome não recordo. Estamos ali, dedões esticados para cima, os carros passando a milhão, quando para um ônibus da Central. Recusamos, afinal não queremos pagar passagem. O motorista nos olha, e diz: “Não precisa. Eu levo vocês pra Porto Alegre de graça”. Legal. Subimos no ônibus, que vai a quase 100 por hora. Nossa alegria é tanta, que nem notamos a velocidade extremada e a cantoria do motora. Ao passarmos em frente aos prédios da Cohab, em Sapucaia, olhamos para trás e vemos um carro da polícia, com o alarme ligado. Ué, o que aconteceu? De repente, o motorista para o ônibus, abre a porta, sai correndo, atravessa a avenida e some entre os prédios. Um fiscal da Central e um brigadiano sobem. “Vocês estão bem?”, perguntam. As gurias estão em pânico, os guris curiosos. “O ônibus foi roubado hoje pela manhã da empresa”. Então nos explicam. O motorista não era um criminoso, e sim um ex-funcionário da empresa de ônibus que havia surtado e encostado. Volta e meia ele aparecia na Central, pegava “emprestado” um ônibus e dava suas bandinhas pelo Vale do Sinos. Mas nunca havia dado carona para estudantes da Unisinos. Desfeito o incidente, fomos colocados em outrto ônibus e levados para Porto Alegre. As gurias nunca mais pegaram carona enquanto durou a faculdade.
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