Guaibadas é uma homenagem a Porto Alegre e o rio/lago que o circunda, cidade em que se passa a maioria das histórias que vou contar aqui. Histórias que aconteceram comigo, com amigos e amigas, com conhecidos e desconhecidos. Alguns causos são hilários, outros apenas divertidos, muitos são tristes, outros não tem nada de especial, mas mesmo assim devem ganhar a luz do dia. Enfim, um olhar sobre o porto-alegrense e suas loucuras.
terça-feira, 4 de junho de 2013
“Foguete”
Separado após relacionamento de seis anos, e alguns meses de “luto”, comecei a sair de novo. Um dos points no começo dos anos 2000 era o Dr. Jeckill, ali na Cidade Baixa. Foi lá, onde batia o ponto todos os finais de semana, que conheci um grande amor em minha vida, e também protagonizei um fiasco homérico. Estava uma galera na casa da Anne Coutinho, ali na República, fazendo a concentração para ir à danceteria lá pelas 23h30min, meia-noite. Começamos com cerveja, partimos pro vinho, e eu havia ganhado de presente no final do ano anterior uma champagne. Decidimos deixar o espumante para beber mais tarde, lá dentro do Dr. Jeckill. O problema era como entrar no local com a garrafa...resolvido, escondo dentro do casaco, já que fazia frio. Entramos, e vamos pra pista de dança, no segundo andar. Já meio entupido de outras bebidas, começo a tomar a champagne no bico, e com a movimentação, as luzes piscando, começo a ficar tonto. Sinto que vai dar porquinho, e corro pro banheiro, onde me tranco, e começo a vomitar sem parar. É como uma cachoeira, incessante. Começo a ficar fraco e sem força para me mexer. Eu levanto a cabeça, abaixo e ...hugoooo...as pessoas do lado de fora se assustam e tentam arrombar a porta, mas não conseguem. Será que morrerei ali, afogado? Nisto, o Iberê com a ajuda de um segurança, pula a porta e para dentro do banheiro, abrindo a porta. Estou quase desmaiando, e ele, com pouco mais de 1 metro e meio, consegue me carregar para fora. As gurias se assustam, mas não, não vou morrer. Mas não posso mais ficar lá, preciso descansar. A Anne decide que vou ficar na casa dela, até ter condições de voltar pra minha. E o Iberê, consegue não sei daonde uma força e sai me carregando duas quadras e meia. Em todo o trajeto, eu só consigo dizer: “cadê a Sandra, cadê a Sandra”, que não havia ido à festa àquela noite. Ao chegar no apartamento, as forças do Iberê acabam, e acabo ficando no chão mesmo. Não quero o café, o chã que me são oferecidos. Apenas apago, e o Iberê e a Anne me tapam. Como estou dormindo, e são pouco mais de 3 da manhã, eles voltam pro Dr. Jeckill, e eu fico ali, pregado no sono, só acordando, quando a turma toda retorna, às seis da manhã.
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