Guaibadas é uma homenagem a Porto Alegre e o rio/lago que o circunda, cidade em que se passa a maioria das histórias que vou contar aqui. Histórias que aconteceram comigo, com amigos e amigas, com conhecidos e desconhecidos. Alguns causos são hilários, outros apenas divertidos, muitos são tristes, outros não tem nada de especial, mas mesmo assim devem ganhar a luz do dia. Enfim, um olhar sobre o porto-alegrense e suas loucuras.
sábado, 1 de junho de 2013
"Macaco"
Aula do Jornalismo Aplicado da Zero Hora/RBS, em 1995. A jornalista e professora Eunice Jacques nos informa que em uma semana iremos começar a preparar o jornal experimental do curso, e vai perguntado a cada aluno como ele irá assinar seu nome dali em diante. À época eu já tinha uns quatro anos trabalhando na Imprensa, entre Band AM, Ipanema FM, Rádio Guaíba, Correio do Povo, Placar, e já era conhecido como Chico Izidro. Mas claro que iria sobrar pra mim, né? Ao meu lado a Alessandra Corrêa e o Jaime Silva. Chega a minha vez. E a Eunice: “Como tu vai assinar tuas matérias?”. “Bem, eu já assino como Chico Izidro nos outros veículos que trabalhei”. “Bom, apaga tudo o que você viveu. Agora é uma coisa séria”, ataca ela. “Além do mais, Chico é nome de macaco”, agride. A sala fica em silêncio. Por aquela eu não esperava, e nem tenho tempo de reagir. Se fosse hoje, eu pulava no pescoço dela, e depois metia um processo. Nem consegui lembrar do Xico Sá, do Chico Pinheiro, Chico Lang...a minha reação foi a de simplesmente abandonar o curso por duas semanas, frustrado com aquela atitude. Só voltei e finalizar mal e porcamente o curso porque o Jaime foi lá em casa – na época eu morava na João Alfredo – e me convenceu a voltar e terminar as aulas pra pegar o diploma.
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