Guaibadas é uma homenagem a Porto Alegre e o rio/lago que o circunda, cidade em que se passa a maioria das histórias que vou contar aqui. Histórias que aconteceram comigo, com amigos e amigas, com conhecidos e desconhecidos. Alguns causos são hilários, outros apenas divertidos, muitos são tristes, outros não tem nada de especial, mas mesmo assim devem ganhar a luz do dia. Enfim, um olhar sobre o porto-alegrense e suas loucuras.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
“A Virgem”
Uma vez namorei uma guria, já com 30 anos, bonitinha, inteligente. Beijava muito bem. Mas na hora do contato mais íntimo, ela travava. Nervosismo, pensei com meus botões. Algumas pessoas precisam de um tempo maior para se soltar. Tranquilo. Mas como éramos grandinhos, só beijos não bastavam. Eu queria mais. Num sábado, após o cinema, a convidei para irmos pra minha casa. A guria se apavorou, e recusou. Precisava ir para a casa estudar, disse. Tudo bem, deixamos para o outro final de semana, eu disse, cheio de tesão. No meio de semana, a guria me liga e diz que não quer mais continuar namorando. “Mas qual o motivo?”, pergunto. “Só não quero mais”, ela responde. Não insisto. Tchau. Mas chega o sábado e ela me liga. “O convite de a gente jantar na tua casa ainda está de pé?”, pergunta. “Está”, digo, pensando que não só o jantar está de pé. Ela diz que chega em uma hora. Vou preparando, enquanto isso, a casa, peço a janta por telefone, separo as camisinhas. E o que acontece? A guria chega, jantamos, tomamos um vinhozinho e começamos um amasso. Meto as mãos embaixo da blusa dela e arranco o sutiã. Ela tenta afastar as minhas mãos. Paro. “Por que tu parou?”, ela diz. “Ué, tu empurrou as minhas mãos”, respondo. “Não, não, não, continua”, pede. É prá já. Tiro a blusa dela, e aparecem os seios duros, tamanho médio, bonitos. Pego eles, beijo eles, chupo eles. Mas quando tento chegar à segunda base, ou seja, tirar a calça dela, nada feito. Ela não deixa. E só não deixa, como se manda. Fico ali, de barraca armada, puto da vida. A guria some duas semanas. Quando volta, diz que será diferente. Enfia as mãos na minha calça, me masturba, mas sempre sem olhar pro meu pau. E me dá um estalo. Eu entendo o que está ocorrendo com ela. Peço para ela ficar calma e vou tirando peça por peça da roupa dela, até aparecer um corpo muito bonito. A beijo, e ela senta no meu colo. Vai ser ali. Beijo os seios dela, ela fecha os olhos. “Chico...” ...”Sim, fala”, digo. “Preciso te dizer uma coisa”. “Eu já sei o que tu vai me dizer”. “O quê?”. “Tu é virgem”. A guria fica vermelha, muito vermelha. “Como tu sabe?”. “Ah, simplesmente eu sei. E só vai rolar se tu quiser”, garanto. “Tenho medo”, garante ela. “Bem, então põe tua roupa, que te levo pra casa”, digo. “Não estou pronta”, continua a guria. E comigo nunca ficou pronta. Ficamos juntos mais alguns meses, mas nunca rolava. Então cada um acabou seguindo seu caminho.
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