sábado, 11 de maio de 2013

“Língua preta”

Uma namorada minha tinha um desejo que era o de transar comigo após eu ter jogado futebol. Mas a ideia da guria era eu não tomar banho após chegar da quadra. Suado, fedendo, ainda com a roupa do jogo. Várias vezes declinei da vontade dela, até que num sábado ela me pegou de jeito. Cheguei em casa, e ela já havia preparado todo o clima. Luz de velas, musiquinha de streap, nuazinha em pelo. “Vamos lá então, se tu quer, não vou ser eu que negarei mais”, pensei. Ela vem, se ajoelha, tira minhas chuteiras, as meias, arranca o calção e começa a fazer um boquete. Segundos depois, ela se engasga e começa a cuspir. Calma, calma, não é o que vocês estão pensando. Ela enfiou a língua nos irmãos gêmeos, e eles estavam cheios daquelas bolinhas pretas feitas de pneus de borracha para segurar a grama artificial. Ela põe a língua pra fora, e ela aparece pretinha daqueles troços. O jeito é correr pro banheiro, encher a boca d’água e ficar cuspindo aquilo. Matou o clima. Desde então, sexo só de banho tomado.

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