Guaibadas é uma homenagem a Porto Alegre e o rio/lago que o circunda, cidade em que se passa a maioria das histórias que vou contar aqui. Histórias que aconteceram comigo, com amigos e amigas, com conhecidos e desconhecidos. Alguns causos são hilários, outros apenas divertidos, muitos são tristes, outros não tem nada de especial, mas mesmo assim devem ganhar a luz do dia. Enfim, um olhar sobre o porto-alegrense e suas loucuras.
domingo, 12 de maio de 2013
“Iguais”
Havia um repórter na Rádio Guaíba que tentava esconder de todas as formas a sua homossexualidade, mesmo que tenha sido flagrado inúmeras vezes por colegas e conhecidos em situações comprometedoras pelas ruas de Porto Alegre. E por isso virou motivo de chacota de colegas e, principalmente, do locutor Mario Mazeron, este sim gay assumido. Pois uma vez o Mário está no estúdio preparando –se para apresentar o noticiário, e esperando o Luiz Carlos Reche e o Rogério Bölhke encerrarem os esportes. Aí o tal repórter entra no estúdio segurando uma Playboy. Abre a revista bem no pôster e exclama, bem alto: “Que mulher gostosa”. Ninguém dá bola pra ele, que faz cara de tarado para a revista. E ninguém dá bola. Na terceira vez, o Mário se irrita com aquilo, e dispara venenosamente, com a tal famosa voz de veludo: “Fulano, quem tu queres enganar? Todos aqui sabemos que tu é como eu, gostas de chupar pau e dar o cu”. O Reche tapa o microfone, o Bölhke não consegue segurar a risada e sai correndo do estúdio. E o repórter responde pateticamente: “A minha vida particular só diz respeito a mim e a minha mãe”. Antes ficasse quieto. O Mário não perdoava ninguém.
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